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Benfica 3 - 0 Standart Liège

  • portaldoalgarve
  • 30 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

Um jogo com 5000 pessoas nas bancadas, depois das eleições mais contestadas e concorridas da História do Benfica, e nas quais foi anunciada a necessidade de ser sério. Nunca tinha olhado tantas vezes para o relógio do computador, para confirmar que não tínhamos voltado ao ano 2000. Falando em regressos, tive algum receio do Carcela neste jogo, porque os ex-jogadores do Benfica costumam ter boas noites quando voltam a um sítio onde foram felizes, nomeadamente ao nível de arrancarem grandes exibições e de fazerem vários golos contra nós. Felizmente este regresso à Catedral não correu como costuma correr, nem para ele nem para o Senhor Michel "Responsável Por 25% Do Meu Benfiquismo" Preud'Homme. Mas quando o Vlachodimos evitou o golo do empate aos 58 minutos, com uma defesa à Preud'Homme, acho que nem Saint Michel evitou um sorriso, enquanto pensava que as nossas redes continuam bem entregues.


Agora que penso nisso, este jogo teve alguns pontos de contacto com o passado. A parca multidão de adeptos, que ainda assim não se cansou de puxar pela Equipa - ajudada como sempre pelo sistema de som da Catedral - permitiu um regresso não ao Inferno da Luz, mas pelo menos ao Campingaz da Luz, o que já é alguma coisa. E até o Diogo Gonçalves me proporcionou alguma nostalgia. Talvez pela raça que mostrou, talvez por ser mais um lateral adaptado no nosso plantel, talvez por uma ou outra entrada fora de tempo, ou talvez porque o comentador da Transmissão Online Independente onde comecei a ver o jogo lhe chamava Diego Gonzalez, a verdade é que vi muito de Maxi Pereira no Pietra de Almodôvar. Agora é só ter juízo, não falhar dois golos cantados numa final da Liga Europa e sobretudo não ir jogar para um dos nossos "rivais" (ahahahahahaahahahahahahah), e em princípio temos lateral até que o Presidente Mendes deixe.


Falando em nostalgia provocada pelos nossos laterais, aqui vai uma coisa que já não dizia há muito tempo: bom jogo do Nuno Tavares. Esteve bem defensivamente, conseguiu umas arrancadas interessantes pelo corredor, partiu os rins a alguns adversários e ainda ganhou um penalty. Agora é só deixar de ouvir Miley Cirus, para deixar de pensar que é uma bola de demolição e para parar de se atirar contra os adversários à espera que eles caiam, em vez de se desviar deles como fez tão bem durante a primeira parte. Jorge Jesus disse que um dia ele será o lateral-esquerdo da Selecção, ao que Mário Rui, Raphaël Guerreiro e o próprio João Cancelo responderam dizendo que faz falta mais humor como este no Futebol em Portugal. Mas para o Nuno Tavares poder atacar à vontade, alguém tem que lhe dar bolas em condições e ficar a aguentar a posição. E convém que seja alguém com a mesma vitalidade e juventude. Alguém como o Vertonghen, por exemplo. Uma jovem promessa do Futebol Belga que passou o jogo a ensacar compatriotas, com a ajuda do seu também jovem companheiro de sector, o Otamendi. E parece-me justo dizer que os nossos centrais têm uma idade somada de 65 anos, mas estão mais próximos de reformar avançados do que de pendurarem as botas.


Quando não estava a embalsamar avançados, o jovem Jan aproveitou para fazer vários passes curtos e longos, que terão deixado o Gabriel a pensar "ah pronto, sendo assim já percebi o que tenho de fazer". Mas desta vez consigo desculpar uma ou outra falha do Gabriel. O rapaz ficou tão maravilhado com o regresso do público, que é compreensível que tenha deixado várias vezes o corredor centrar completamente destapado. E também consigo perceber porque é que ele e o Pizzi passaram tanto a trocar a bola entre si. Sempre que olhavam para a frente, os dois pensavam que aquilo era Futebol a mais para eles, e iam ficando na sua zona de conforto. Isto até ao momento em que resolveram saltar para a piscina dos grandes e perceberam que também conseguiam nadar nela. E não me custa nada dizer que o Maestro voltou aos bons jogos, principalmente na segunda parte. Custa-me ainda menos dizer que vi nele um novo Paul Scholes, pela entrega ao jogo, pelo golo que marcou à entrada da área e pelo grande gesto que teve para com o Waldschmidt.


Consigo compreender também a noite mais apagada do Luca neste jogo. Historicamente, é normal que um Alemão olhe para um confronto com Belgas e pense que está de férias. Quem não quer ficar mais tempo pelo quanto-baste é o Pedrinho, que começa a perceber que tem o cabedal e a forma de jogar certos para puxar para o meio e rematar cruzado. Ele que continue, ninguém leva a mal quando um jogador tenta brincar ao Robben.


CARREGA BENFICA!

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