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Benfica 4 - 0 Marítimo

  • Filipe Pires
  • 1 de dez. de 2019
  • 3 min de leitura

Com tanta festa antes do jogo e depois dos golos, uma pessoa mais distraída pode ser levada a pensar que todos os jogos na Luz são para a Liga dos Campeões. Por isso e por jogos destes, em que entramos fraquinhos (muito fraquinhos) contra Equipas vindas de sítios onde se fala de maneira estranha. Para essas pessoas fica uma dica para distinguirem um jogo da Liga dos Campeões de um jogo do Campeonato: no Campeonato, mesmo jogando só quanto baste ganhamos. E ganhamos e festejamos tanto que talvez toda a pirotecnia seja um pedido de ajuda por parte de um dos responsáveis, já que jactos curtos e ardentes são um bom indicador de DSTs. E como já sei que vai haver a suspeita de subornos para ganharmos facilmente contra um adversário difícil, fica já aqui a resposta a essas acusações: são absolutamente verdadeiras. Subornamos adversários com o dinheiro que ganhamos nas nossas brilhantes campanhas Europeias.

Honestamente, com tanta inteligência no "Futebol" Português acho que a Ginja Mariquinhas devia investir forte e passar a ser publicitada não apenas na Catedral, mas também em todos os eventos da Liga.

Mas adiante, porque também aconteceram coisas dentro de campo. Por exemplo, neste jogo o Fábio Veríssimo, o mais improvável dos heróis, marcou uma falta sobre o Cervi, o mais improvável dos regularmente espancados por adversários no relvado da Luz. Toda a estranheza deste episódio foi compensada com o regresso à normalidade no primeiro golo, em que Fábio confirmou uma verdade axiomática do "Futebol" em Portugal: ou se marca uma falta sobre o Cervi ou se valida um golo limpo ao Benfica sem invenções. Os dois é só para árbitros que venham de fora, esses é que têm a mania que podem tudo. A cada jogo acredito mais no dia quem um golo do Benfica vai ser anulado literalmente por um pelo púbico. A rábula do primeiro golo foi o mote para o senhor Veríssimo voltar ao seu registo habitual de "tudo o que mexer com uma camisola vermelha leva cartão". Mesmo que não faça falta como foi o caso do Gabriel, que viu o segundo amarelo num lance em que o Marcelinho se lesionou mais pela fita que fez a rebolar na relva do que pela falta que conseguiu fingir.

Ainda assim, esta paragem vai com certeza fazer bem ao Gabriel e ajudá-lo a repensar as suas escolhas de carreira. E pode começar essa análise já por este jogo, porque com tudo o que não correu e todas as vezes que fez passes longos para mais longe que a Madeira, talvez seja ele o substituto ideal para o Vlachodimos. Mas o Vlachodimos da época passada, porque o desta época pode ficar muitos e bons anos a fazer entendidos roer as unhas até ao cotovelo e a dizer "sim, mas ele na primeira época tinha lacunas muito graves para um guarda-redes de Equipa grande", enquanto o vêm levantar prémios sucessivos de melhor guarda-redes do Mundo e pôr um fim às dúvidas sobre quem vai ser o novo Buffon. Falando em crianças tristes, por trás daquela máscara de bom menino está uma besta quadrada chamada Francisco Ferreira, que por ser tão rápido a recuperar a bola e a mantê-la jogável rouba aos jovens apanha-bolas os poucos segundos de contacto que eles podem ter com os seus ídolos. Está mal Senhor Ferro, está mal. Tal como está mal que a braçadeira de Capitão tenha que andar a estagiar de braço em braço até que chegue ao seu destino final. E digo final porque quando o Senhor Capitão Rúben Dias se vir consagrado é provável que durma com a braçadeira posta.

Falando em coisas que não saem do sítio onde pertencem, mais alguém tem a sensação de que a bola anda perdida em campo à procura dos pés do Taarabt? E que quando lá chega pergunta "Senhor Adel, posso ficar só mais um bocadinho?", porque sabe que dali vai sair tudo menos um chutão para a frente disfarçado de abertura? Mesmo quando perde a bola, o nosso Marroquino parece tão empenhado em recuperá-la como se empenhou para recuperar a credibilidade junto dos adeptos. Mas as recuperações de bola são os únicos movimentos à retaguarda que o Adel faz, porque tudo o que sai daqueles pés tem como única finalidade a chegada à baliza, seja por assistência directa ou construindo jogadas que vão dar inevitavelmente em golo, sempre com passes que fazem os colegas e os adeptos pensar inevitavelmente: "f#%$-se!". Mas talvez eu esteja de peito feito por ter na frente alguém que marca um golo por cada euro que ganhava a fazer de homem-estátua com aquela pose. E Carlos, eu gostei muito de te ver festejar um hat-trick como se tivesse sido um golo decisivo marcado nos descontos, mas acho que vou celebrar mais o golo que vai finalmente libertar o Raul.

CARREGA BENFICA!!

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