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Rio Ave 2 - 3 Benfica

  • Filipe Pires
  • 13 de mai. de 2019
  • 3 min de leitura

Para nos mantermos em primeiro lugar, era absolutamente essencial ganhar em Vila do Conde. Era o último jogo fora, contra um Rio Ave que gosta muito de ter a bola e que sabe muito bem o que fazer com ela. Espero que vão contra a regra em Portugal e mantenham o treinador, porque o "Futebol" Português precisa de gente como o Daniel Ramos e do trabalho que ele está a fazer. Mas se ganhar em Vila do Conde foi bom, ganhar em Vila do Conde com um golo em fora de jogo, mas legal (é estranho, eu sei, mas aconteceu), tem o gosto especial de toda a medicação para a tensão arterial que os adeptos dos nossos "rivais" (ahahahahahahah) tomaram depois do jogo.

Isto não significa que eu me esqueci da medicação que eu próprio tomo para esse efeito, de cada vez que o Vlachodimos tem que sair a uma cruzamento. Ou de cada vez que não sai, melhor dizendo. Acho que quando o Vlachodimos dominar o Português este problema vai resolver-se, porque desde que o rapaz aprendeu a expressão "defesa para a fotografia", aborda todos os cruzamentos como se lhe estivessem a tirar uma. O que nos vale é que, entre os postes, é quase impossível deixar passar uma bola. A pessoa ideal para o ajudar com esta dificuldade é claramente o Samaris (já renovaram com o homem?), que é uma das pessoas que melhor fala Português no nosso país em particular e no Benfica em geral. O Senhor Benfica começou o jogo mostrando por breves momentos o seu mau feitio (chamemos-lhe assim), mas é de todo compreensível. Se vocês tivessem visto o Filipe Augusto a fazer o vosso lugar durante duas épocas e meia e de repente o vissem como adversário (e de verde e branco, ainda por cima), também aproveitavam para lhe chegar a roupa ao pelo. O nosso médio Grego continua no entanto a sofrer com a sua iluminação espiritual, que causa um excesso de coragem nos adversários e que resultou ontem numa imagem sua bastante curiosa: sentado no relvado depois de sofrer mais uma falta, com o olhar vago de quem pensa claramente se valeu a pena todo o esforço para mudar e toda a raiva reprimida.

Zarpando pelo campo fora ao seu lado esteve o Florentino, o que também surpreendeu o Filipe Augusto. O nosso menino não fez nenhuma falta sobre o Brasileiro, mas mostrou-lhe uma coisa nova: é possível ser competente naquela posição. Um dos principais factores para essa surpresa foi o facto de o Tino ter entrado em modo Makélélé desde o início do jogo, em vez de ter entrado em modo Tino de Rans como tem sido hábito nos primeiros minutos. Ainda assim, fez um ou outro passe que me levaram a chamar-lhe nomes que ele, tendo apenas 19 anos, ainda não conhece. Quem já tem idade para conhecer bastantes nomes feios, mas que a cada jogo me dá menos razões para lhos chamar, é o Senhor Capitão André Almeida. Depois de tanto tempo a ser insultado por incultos que nunca souberam reconhecer a sua qualidade (e dos quais eu me distancio vivamente), o Mestre André mostrou mais uma vez que existem apenas três coisas infinitas: o Universo, os átomos de hidrogénio e capacidade que o Cafú de Loures tem para fazer cruzamentos que dão em golo, mesmo que seja às três tabelas.

Zeloso como sempre, e não contente com o que fez no início do jogo, André Almeida insistiu em jogar bem no meio e no fim também, mesmo depois de ter sido um bocadinho (mas só um bocadinho) agredido pouco depois do primeiro golo.

Isto quase resultou em mais um golo digno do prémio Puskas após cruzamento do Grimaldo que, soube a nossa redacção, tomou uma decisão económica para os cofres do Benfica: enquanto os seus colegas apanharam o avião para chegar a Lisboa, o Espanhol apanhou um encontrão de um adversário completamente gratuito e que também o fez levantar voo. E já que se fala em jogadores que foram um bocadinho (mas só um bocadinho) agredidos, o João Félix também levou um ligeiro calor do Fábio Coentrão, depois de lhe deixar os rins em pior estado que o fígado. E eu gostava muito de ter uma piada de bom gosto sobre o momento em que o Coentrão baixa os calções ao Samaris, mas de facto não tenho. Mas adiante, porque é mais importante falar daquilo que o nosso Kirk Hammett fez em todo o jogo, alternando entre solos e ritmo consoante o que o resto da banda precisava. Não parou sequer com a entrada do seu Mestre Jonas "Satriani" Gonçalves, a estrela maior de tantos e tantos concertos e que agora aceita e desempenha na perfeição o papel de artista que entra só no encore.

CARREGA BENFICA!

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