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Benfica 5 - 1 Portimonense

  • Filipe Pires
  • 4 de mai. de 2019
  • 4 min de leitura

Antes de renovarem com o Samaris, aproveitem para pedir ao Cervi ou ao Salvio - ou a qualquer outro jogador do plantel que tenha contacto regular com o Divino - para perguntarem ao Messi qual é a cola que Ele usa para manter a bola sempre colada às botas. Depois peguem no dinheiro que o Vieira não quer dar ao Senhor Benfica e comprem uma quantidade suficiente para tapar todo o relvado, para deixarmos de vez o chutão para a frente que recordámos durante a primeira parte. Mas para ser justo (não é que faça muita questão disso), tenho que apontar os vários pontos de nível cem que se viram durante esse período. O cem que dá a soma do número do Ferro com o do Grimaldo, o cem da soma do número do Pizzi com o do João Félix, o sem calma, o sem critério, o sem pensar e, durante a primeira meia-hora, o sem Florentino.

Enquanto isto acontecia, o Pizzi recuperava mais uma bola e tentava mais uma vez mostrar aos colegas como é que se faz. Nunca a frase feita "um chefe manda, um líder dá o exemplo" fez tanto sentido.

Até que o Samaris renove, é preciso falar do outro Grego que ameaça dar-me cabo do coração até dia 19. Até que o Vlachodimos passe pela mesma metamorfose que o seu compatriota - que o vai levar de larva que levanta dúvidas aos adeptos até borboleta futebolística (que bonito momento) indiscutível no plantel - o mercado dos estupefacientes vai ser invadido por uma onda de beta-bloqueantes e calmantes, com picos de vendas ao fim de semana. Este processo está quase completo, ainda assim. Se até há umas semanas o nosso guarda-redes não saía da baliza nem para salvar uma vida, agora já aparece mais afoito pela grande área fora. Só falta aquela parte gira de ganhar a bola, mas lá chegaremos. Falando de corações, o do Jardel é inegavelmente gigantesco. Tenho toda a certeza de que ele sentiu tanto como nós a importância daquele corte a negar o empate ao Portimonense. E é isso que torna ainda mais difícil admitir que alguém que deu literalmente sangue, suor e lágrimas com o Manto vestido já não tem pernas para acompanhar este andamento. Tal como Ljubomir "The One Above All" Fejsa, o Jardel não precisa do intervalo, precisa da pré-época.

Neste entretanto o Pizzi já tinha ganho mais alguns companheiros para o ajudarem a tocar o piano que ele tentou tocar e carregar sozinho durante a primeira parte. Já mais livre de responsabilidades, o nosso Maestro aproveitou para fazer mais uma assistência. Mas deixem os outros pensar que ele não presta, estamos melhor assim.

Já que se fala em assistências - e como que fazendo tempo para a renovação do Samaris - o Senhor Capitão André Almeida (mais uma vez um verdadeiro Capitão, mesmo sem braçadeira) aproveitou para fazer mais duas esta tarde. A primeira para o Seferovic, que sabe tão bem como ele o que é ser um mal amado até fazer o que faz melhor, e a segunda para o Jonas, que já não marcava a passe do Melhor Lateral do Mundo há tantos anos como os que tem de vida. O Mestre André refinou tanto a arte dos seus cruzamentos que até as bolas que chutou - em lágrimas - para a bancada depois do jogo eram bolas de golo. E para quem diz que um homem não chora, vejam o exemplo do Senhor Ferro. Assim que o árbitro apitou para o fim do jogo, este veterano abandonou toda a maturidade dos seus 22 anos e libertou a tensão que todos sentimos até ao terceiro golo e que se transformou em alegria no quarto e no quinto. Mas para ser justo (e neste caso faço alguma questão disso), não posso fazer aqui o que o Rafa fez no primeiro golo: passar a toda a velocidade como se não tivesse ninguém à frente. E espero ter o mesmo sentido de oportunidade que ele teve no segundo, ao dizer que ele deu mais uma vez o exemplo do que é o Benfica quando foi buscar a bola ao fundo da baliza antes de celebrar o golo do empate.

Pouco depois do quarto golo deu-se a saída do Pizzi. Ganhou-se em frescura física para os dois jogos que faltam, perdeu-se em qualidade num jogo já resolvido. É justo que seja assim até porque, como dizem os mais crentes, o Cruijff de Setúbal dá e o Cruijff de Setúbal tira.

Quem também saiu mais cedo. provavelmente para ir assinar a renovação, foi o Samaris. O Grego saiu em passo de corrida porque estávamos a perder e deu o lugar ao Senhor 300 Golos, o aparentemente imortal Jonas. Esta entrada levantou problemas a muita gente. Primeiro aos jogadores do Portimonense, pela capacidade que o Brasileiro tem de jogar ao primeiro toque mesmo pressionado, pela rapidez de pensamento que dá a ideia de que ele está sempre 5 segundos à frente dos outros e pela facilidade que o Pistolas tem em chegar ao golo. E depois a mim, que tive de arranjar mais uma dupla para fazer a comparação com ele e com o João Félix. Mas desta vez foi tristemente fácil fazer isto, porque é inevitável para mim compará-los a Han Solo e Chewbacca. Porque são dois bandidos que não querem saber das probabilidades, porque geralmente o Jonas dispara primeiro e porque o Senhor Peter Mayhew, o original - e único - Chewbacca faleceu no último dia 30. Fica também aqui uma sentida homenagem de um fã a um outro Bom Gigante.

CARREGA BENFICA!

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