Portimonense 2 - 0 Benfica - Amada

Os jogadores do Benfica deviam ter licença para irem até à Praia da Rocha e beberem para esquecer esta noite:

- O que aconteceu hoje só mostra a competitividade no plantel. Antes do jogo, o Senhor Capitão Rúben Dias e o Jardel apostaram que marcavam mais golos num jogo do que o Jackson Martínez numa época inteira;

- Numa equipa que joga como um grupo de amigos que se reúne para uma pelada, o Jonas é aquele tipo mais velho que percebe realmente daquilo, joga mais que todos os colegas juntos, passa-se com a azelhice dos outros, avia uma cacetada e vai embora mais cedo;

- Este jogo foi uma autentica viagem no tempo para os adeptos do Porto: estava em campo o Jackson, sofremos um golo marcado pelo Jardel e contra a equipa do António Folha, metemos Pena;

- O nome Manafá é um conjunto de letras atiradas à sorte num jogo de palavras cruzadas;

- A construção de jogo do Fejsa é como um recital de piano tocado por um trolha numa retro-escavadora. E foi o melhor que se arranjou;

- Se o João Félix e o Zivkovic jogassem no Portimonense, os 7-1 pareciam um jogo amigável;

- O Sr. Rui só não sai hoje porque era uma decisão demasiado denunciada. Mas já que o nosso "futebol" também o é, não vejo inconveniente nisso.

Por tanto que joga e jogou esta noite, justifica-se um Especial sobre Shoya Nakajima:

- Educado que é, como todos os Japoneses, Nakajima já pediu desculpa por todos os rins que rebentou esta noite. Repetidamente, nalguns casos;

- A Madeira até pode ser a Pérola do Atlântico, mas o Nakajima é a Shoya do Japão. Mais fácil que isto, só ele a fintar meia equipa do Benfica;

- Depois desta noite, o Fejsa já disse que nunca mais come sushi na vida;

- Com o Nakajima a passar-lhe a bola, até o Folha tinha sido bom avançado;

- Nakajima teve flashbacks da Segunda Guerra quando viu o penteado do Gedson;

- Correu-me uma sincera lágrima quando vi o André Almeida a derrubar o Nakajima e me lembrei do clube de cada um.

Estamos fartos desta miséria, Benfica.