Benfica 1 - 0 Porto - Amador de Bancada
- Filipe Pires
- 8 de out. de 2018
- 2 min de leitura

O único sítio em que Lisboa fica acima do Porto é no Estádio da Luz. E na tabela classificativa:
- O João Félix que aprenda com o Fábio Veríssimo, um verdadeiro Nº 10 que consegue influenciar todo o jogo sem tocar na bola;
- Se deixarem de o ceifar em todos os jogos, talvez o Cervi consiga pôr os pés no chão;
- Passaram 24 horas desde as notas para este texto e a sua publicação. Ou como diz o Casillas, tempo suficiente para um pontapé de baliza;
- Até sair, o Otávio fez 9 faltas (a sério, contei-as mesmo), assaltou 3 velhas, foi a casa do Jardel para lhe abrir a cabeça e aviou dois grupos de mitras. À quarta velha o árbitro achou excessivo e mostrou-lhe o amarelo;
- Nota para o excelente trabalho da equipa de manutenção da relva, que aguentou perfeitamente as brasas durante a primeira parte;
- A água do lago central da Suíça é 90% suor do Seferovic;
- Um miúdo com 21 anos que comanda toda a Equipa, faz um jogo magistral num clássico em que acabámos com menos um (mais uma vez aqui a enorme imaginação do Nº 10 Fábio Veríssimo a voar alto) e que põe em campo toda a raça que o levou a esmurrar o relvado e a puxar pelos adeptos no fim não serve para Capitão do Benfica. Daqui para a frente, vou referir-me ao Senhor Rúben Dias como Chefe de Estado Maior das Forças Armadas;
- Enquanto adepto de Futebol, estava à espera de ver o duelo entre o Fejsa e o Danilo. Esperava que o Fejsa ganhasse, mas não por falta de comparência.
O que define uma Equipa grande é, primeiro que tudo, a sua História. É aquilo que fez num passado mais ou menos distante e que a leva ao patamar a que só chegam os Melhores. Depois é o que consegue conquistar no presente. Os jogos difíceis e os títulos que se conseguem com eles e que servem como base para construir um futuro também ele grande. Por último, mas não menos importante, uma Equipa grande define-se pela educação e pelo respeito que mostra aos adversários. Independentemente da cotação, do nome, dos jogadores que lá estão ou das rivalidades, uma Equipa grande mostra sempre lealdade e respeito perante todos os adversários e, mais do que saber perder, sabe ganhar. Se os adeptos extravasam emoções e se excedem, cabe à estrutura de uma Equipa grande ter a cabeça fria de estar acima disso. Ora, em nenhuma parte desta definição cabe a tristíssima ideia de fazer soar um paso doble, para humilhar um adversário na derrota. Se os outros já o fizeram é problema deles. O Maior Clube do Mundo não pode alinhar em palhaçadas porque não está a trazer nada de bom ao de cima, está simplesmente a afundar-se na mesma lama em que estão os outros. Eu percebo que aquela parte do saber ganhar não está muito treinada, especialmente contra o Porto, mas o meu Benfica não é isto. CARREGA BENFICA!
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