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Lautério Murta - Que Estrabucho É Este?

  • Filipe Pires
  • 16 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

O Portal do Algarve é um espaço eminentemente noticioso. É importante para nós que se saibam as notícias que interessa saber, trazendo nós muitas vezes os mais pequenos para a luz da ribalta. É isso mesmo que fazemos hoje, trazendo à atenção dos(as) leitores(as) o caso de um funcionário do centro de reprodução assistida "Ele Queria Dizer Que Não, Mas Era O Que Mais Faltava". Fala-nos hoje Lautério Murta, um homem incompreendido:

«Olá, o meu nome é Lautério Murta e sou um homem incompreendido. Desde menino que me preocupa a baixa natalidade deste País e o facto de termos uma população cada vez mais envelhecida. Preocupa-me e revolta-me, porque eu de bom grado teria contribuído para nos tirar da traseira da Europa, colocando-me na traseira de uma moça. Mas como as moças não apreciam homens à antiga, que aparecem no quarto durante a madrugada com o intuito de fazer, portanto, o amor, eu nunca consegui dar ao Mundo o melhor de mim. Por isso não tive outro remédio senão procurar o solitário refúgio de ver em video-cassete e em revistas (e actualmente em formato digital 4K UltraHD e em revistas) outras pessoas a fazer, portanto, o amor. Enfim, dizem que querem romantismo e depois é o que se vê. É por isto que este País não vai para frente. Nem para trás. Nem para a frente outra vez. Nem para... hmmmmm...

Mas adiante. Foi com grande surpresa que vim a saber da existência de centros de reprodução assistida, que utilizam imagens e vídeos de pessoas a fazer, portanto, o amor para despertar a imaginação de quem a tem menos profícua. Se é por falta de imaginação que não há reprodução, nada temam! Lautério Murta está aqui para vos dar a mão! Tendo eu tamanho acervo da nobre arte do cinema caseiro (e com algumas versões de director assinadas pelas pessoas que fazem, portanto, o amor), tomei em mãos a dura tarefa de fazer a natalidade deste País ir para cima. E para baixo. E para cima outra vez. E ficar a descansar um bocadinho. E depois para... gnhhhh...

Desengane-se no entanto quem pensar que sou visto como um cavaleiro de espada em riste, ou um navegador de vela içada. Nada disso! Sou, não raras vezes, confrontado pelos meus colegas do centro "Ele Queria Dizer Que Não, Mas Era O Que Mais Faltava", que me ofendem sempre que eu lá vou com a minha colecção de conteúdos envolvendo pessoas a fazer, portanto, o amor. "Não trabalhas aqui!", "Metes-me nojo!", "Essa gravata não combina com as calças!" e até coisas piores do que isto. Para dar uma noção do meu sofrimento aos leitores do Canal do Algarve, sempre que chego ao emprego e conheço uma recepcionista nova (não sei porquê, mas estão sempre a mudar), basta explicar-lhe que naquele cabaz há revistas de pessoas a fazer, portanto, o amor com páginas que só abrem duas a duas e aparece imediatamente algum colega nosso mais antigo, que me chama porco, tarado e uma vez por outra, a polícia. É uma situação triste a minha, mas não vou deixar cair o ânimo que me faz encarar esta missão de frente. E de trás. E de lado. E com um tau-tau. E depois com... ahhhhhhh...»

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