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Declaração de Independência Realmente Séria - Que Estrabucho É Este?

  • Filipe Pires
  • 3 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Nós o Povo de Portugal nascido entre 1985 e 1995, de forma a conseguir ver cumpridas todas as promessas que nos foram feitas na nossa infância, estabelecer a Justiça, assegurar as Bênçãos da Liberdade para a nossa geração e promover o seu Bem-Estar, ordenamos e estabelecemos este conjunto de reivindicações. Os putos que nasceram depois disso que se lixem, que essa gente tem mais é que ir aprender o que é que custa a vida.

Exigimos a tão prometida independência na sua totalidade. Em crianças, ludibriaram-nos com o engodo de uma vida sem prestar contas e em que bastaria ocupar algumas horas do nosso dia para alcançar a Felicidade plena. Uma mentira infame, cuja falsidade é atestada pelo facto de esta semi-independência durar apenas até ao dia 20 de cada mês, ficando daí para a frente toda a nossa Geração sujeita à aritmética de fazer esticar o ordenado pelos restantes dias. E nenhum professor de matemática nos ensinou gestão salarial, ensinaram-nos apenas que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.

Exigimos a realização total de todos os nossos sonhos, porque nos foi dito que todos eles se tornariam verdade. Se bastavam a vontade e o desejo, é inadmissível que por esta altura não sejamos já todos atletas de alta competição com carreiras de sucesso mundial na música e uma conta bancária igual ao nosso número de telemóvel. Telemóvel esse que deveria, por esta altura, ser já atendido em holograma num carro que voa e que dispara mísseis teleguiados pelos faróis da frente. O esforço para tornar esses sonhos realidade deve ser envidado no imediato pelas gerações anteriores e posteriores à nossa, para que façamos usufruto de tudo aquilo a que temos direito.

Exigimos o ressarcimento total e retroactivo (calculado à taxa de juro actual - seja lá como for que isso se faz) de todo o valor por nós gasto em alimentação, habitação, combustíveis e afins, por parte da geração anterior à nossa, a quem reservamos o direito de garantir que nada nos falta, assumindo nós o dever de assegurar que algo sempre nos faltará. Por forma a assegurar o cumprimento desta medida no futuro imediato, todos nós iremos no prazo máximo de 30 dias deixar os nossos empregos e tornar a ocupar o nosso lugar em casa dos nossos pais, de onde sairemos apenas para um ocasional passeio e/ou férias, devendo tanto um como o outro ser financiados na sua totalidade pelas Entidades Parentais.

E agora com licença, vou só ali ser processado pelo Congresso dos Estados Unidos. E pagar a renda, porque ainda está fresco para dormir ao relento.

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