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A Sobrevivência do Mais Forte. E do Mais Fraco. E do Assim-Assim - Que Estrabucho É Este?

  • Filipe Pires
  • 15 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

De todos os textos que fiz até agora, este é aquele em que há menos piadas e mais opinião. Peço desculpa por isso, vou tentar que não se note muito.

Quando parecer estúpido demais avisem, o senhor Darwin está à espera de uma resposta: cápsulas de detergente. Comer cápsulas de detergente. Comer cápsulas de detergente e filmar. Comer cápsulas de detergente, filmar, publicar na internet e desafiar outros a fazê-lo. Aceitar o desafio para comer cápsulas de detergente. Existem tantos desafios à lógica por essa internet fora que eu começo a achar que a "deep web" é um sítio catita, cheio de gente interessante e que vale a pena conhecer. Se não sabem o que é a "deep web" vão à procura. E se a vossa câmara se ligar sem vocês terem feito nada digam olá a quem estiver do outro lado, porque vão conhecer quem o fez de qualquer das formas, quando vos forem bater à porta.

Ora então, no pico da nossa evolução enquanto espécie e civilização, comer detergente está na moda. Porquê? Porque o Mundo tem gente a mais e aparentemente esta é a forma de começar a limpar espaço. Ainda que seja uma ideia ligeiramente nazi, o que temos à frente é a selecção natural a acontecer a uma velocidade alucinante. Um iluminado lembra-se de trincar uma pastilha para a máquina porque aquilo parece mesmo comida (daquela saudável, de cor azul e verde fluorescente) e o resto da malta vai atrás, porque as vozes que dizem "isso é estúpido" na cabeça desta gente meteram férias ou estão roucas de tanto falar. Se antigamente quem consumia drogas era o fundo do poço, o mais baixo a que se podia chegar enquanto ser humano, agora o mesmo ser humano mostra que afinal há alguma verdade na frase que é atribuída a Einstein: "Apenas duas coisas são infinitas: o Universo e a estupidez humana. E não tenho a certeza em relação à primeira". E se isto está na internet, deve ser verdade.

Outra opinião bastante impopular que eu gostava de partilhar aqui é que, se calhar, os atropelamentos não são culpa só dos condutores. Se calhar quem se atira para uma passadeira sem se preocupar com a chegada em velocidade de uma estrutura que (em princípio) tem mais de 15 vezes o peso de um ser humano normal, também tem algumas coisas a endireitar, além dos ossos. Por isso fica a dica para esses grandes malucos do Governo: se as pessoas não tiverem cuidado e continuarem a pensar que uma passadeira é um muro em vez de ser só uns riscos na estrada, não vale a pena baixar o limite de velocidade. Se um carro com uma tonelada, a 30km/h, bater num atrasado que se adiantou a entrar na passadeira sem olhar, isso vai continuar a ser um espectáculo muito bonito de ser ver.

E se há um detergente que lava tudo, mesmo a 30 graus, um carro continua a fazer danos, mesmo a 30 à hora.

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