Basileia 5 - 0 Benfica - Amador de Bancada
- Filipe Pires
- 27 de set. de 2017
- 2 min de leitura

Lá porque jogámos na Suíça, isto não tinha que parecer um jogo de pré-época:
- Como vi o jogo em streaming (palavra cara para "de forma ilegal"), pensava que as paragens eram falhas da transmissão. Só depois é que vi que aquela era mesmo a velocidade da equipa. Para além disso, punha muita gente que ali andou esta noite a ver o sol nascer como eu vi a primeira parte: aos quadradinhos;
- Já arranjámos forma de os nossos cantos darem golo. Agora só falta marcá-los na baliza certa;
- A Suíça é um pais rodeado por montanhas, com um lago no meio. Depois desta noite, fica difícil não dizer que no penico da Europa, nós fomos a bosta;
- Mais habituado a defrontar defesas a quatro, Jimenéz juntou-se bem aos três centrais do Basileia;
- Fazer piadas a criticar o Benfica é quase tão fácil como marcar golos ao Benfica;
- O Benfica esta noite parecia um conjunto de emigrantes em Agosto: não apareceram ao trabalho na Suíça;
- A frustração que o André Almeida sentiu antes de ter aquela paragem de cérebro é a frustração que nós sentimos quando o vemos como titular jogo após jogo.
Agora a serio: o que é isto? O que é que está a destruir esta equipa? Não se pode falar de falta de entrosamento, de conhecimento ou de rotinas. Jogam juntos há pelo menos 5 anos e nos últimos 3 tiveram um treinador com pouca criatividade e que fez por mudar o mínimo possível daquilo que estava construído até então. Pela lógica, só pode haver uma resposta: a culpa é de quem deixa sair titulares e contrata quintas escolhas. De quem não tem opções extra para lugares nucleares da equipa, mas que gere como se as camisolas sozinhas ganhassem jogos. É impossível substituir jogadores que estão entre os melhores da Europa com jogadores que até fazem a posição num dia bom. Até se pode tentar, mas depois de demonstrações consecutivas de incapacidade, é preciso procurar alternativas. E se não se quiser contratar essas alternativas, que se aposte na formação de forma séria e não apenas para ganhar eleições ou em último caso. O André Almeida não é o Nelson Semedo, o Júlio César e o Varela não são o Ederson, o Samaris e o Filipe Augusto não são o Fejsa, o Seferovic não é o Mitroglou e o Jardel e o Rúben Dias não são o Lindelöf. Não é justo comparar jogadores desta forma porque ninguém é igual a ninguém, mas também não é justo para os adeptos ver titulares de nível Mundial substituídos por "desenrascas".
CARREGA BENFICA!!!!!
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