Benfica 2 - 0 Paços de Ferreira - Amador de Bancada

O regresso do dique no jogo com os castores. Nunca mais nos abandones Fejsa:

- O senhor do Porto afinal tinha razão e isto mete mesmo magia negra. E o mérito a quem o merece: excelente trabalho a ressuscitar o Luisão antes de cada jogo. Nisso e nas bolas cortadas sem ver e que vão ao poste. Gostava de por a mão em cima do artista que anda a brincar ao Voodoo;

- Uma verdade indesmentível é que temos entrado nos jogos à Benfica. O problema é que temos saído dos jogos à Atlético da Corte Gafo;

- Uma proposta de inovação táctica: dizer ao André Almeida que nós atacamos para a baliza em que está o nosso guarda-redes. Porque com o homem a tirar bolas de golo daquela maneira, mas na baliza certa, não estávamos neste estado;

- A ideia geral é que o Fejsa tem sido campeão em todas as equipas em que joga. Errado. As equipas é que são campeãs porque o Fejsa lá passa;

- Há um mês atrás: "estamos a ganhar? Máquinas! Isto é outra vez sempre a varrer!" Agora: "estamos a ganhar? f@!#-se...";

- Quando o Seferovic vai para a ala, até consegue jogar melhor do que eu. Mas isso não é dizer grande coisa...;

- Na ala esquerda, Tango e Sardana, com um toque de Murinheira. Ou como Cervi, Grimaldo e Pizzi inventaram uma versão não aborrecida do tiki-taka;

- O hábito é tanto que, na 2ª parte, os jogadores do Paços queimaram tempo num livre à entrada da área como se estivessem a ganhar;

- Ao fim de mais de 60 cantos, marcámos um golo. Um bocado por acidente, mas marcámos;

- Quando o Rúben Dias olha para as costas do Luisão, vê o seu futuro número. Quando o Luisão olha para as costas do Rúben Dias, vê a idade com que se vai reformar;

- O Fejsa só não tem já uma estátua ao lado da do Eusébio porque ela era bem capaz de lhe ir tirar a bola;

- Krovinovic: um rapaz com nome de peixe e que promete armar caldeirada. Gostei especialmente do momento em que ia desistir de uma bola à entrada da área por estar a ganhar, mas depois lembrou-se que agora joga no Benfica.

Durante duas semanas estivemos mortos. Metaforica e clinicamente. Tínhamos uns espasmos do rigor mortis e depois voltávamos à nossa condição durante o resto do jogo. Durante duas semanas foram os adeptos a manter viva a equipa, porque a equipa não animava os adeptos. Ninguém desarmou, ninguém se calou e hoje iniciámos a recuperação. A Mística existe, não se esqueçam disto :D CARREGA BENFICA!!!!!