ACRAL contra fusão da Unicre com a SIBS
- MBO
- 30 de mar. de 2017
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A Associação de Comerciantes da Região do Algarve, quer travar a fusão entre a Unicre e a SIBS. Em comunicado aos órgãos de comunicação social, Álvaro Viegas, presidente daquela associação, defende a posição adoptada pela ACRAL tendo em conta o aumento das taxas cobradas aos comerciantes pela utilização de terminais de pagamento e poderá, simultaneamente, distorcer ainda mais a concorrência entre o comércio de proximidade e os grandes retalhistas que poderão ocorrer como consequência.
O dirigente associativo afirma que “A taxa cobrada pela utilização de terminais de pagamento variam, em média, entre 1 e 2% da transacção, acrescido dos custos de comunicação e de instalação dos equipamentos – já é uma factura pesada, avaliada em 68 milhões de euros anuais só nos sectores da restauração, bebidas”, acrescentando ainda, relativamente aos cartões de crédito que “o custo de adesão pode chegar aos 1 500 euros e a taxa varia, por um lado, em função da facturação da empresa, mas varia sobretudo em função da sua capacidade negocial, medida, naturalmente, pelo respectivo volume de negócios”.
Álvaro Viegas defende que a junção dos dois mercados de meios de pagamentos — débito e crédito — “criaria um monopólio no sector, livre de ditar as regras do mercado, com a previsível subida da Taxa do Serviço do Comerciante e o aumento do fosso existente entre as margens praticadas pelos operadores para os grandes retalhistas e as praticadas para os pequenos”, pedindo o impedimento da operação à autoridade da concorrência.
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