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ENTREVISTA AOS MUNDOPARDO: UMA BANDA DE TALENTOS EM ASCENSÃO.

  • MBO
  • 1 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

PA – Como surgiu o projecto “Mundopardo”?


MP – Mundopardo surgiu em 2013, quando eu (Ricardo Silva) voltei a Faro depois de ter estado a trabalhar no Alentejo cerca de 1 ano, e falei com o Pedro Rodrigues, o Fábio Silva e o João Cardoso para iniciarmos um projecto de originais. Na altura ainda estávamos activos na Versus Tuna, começamos por ensaiar na sala de ensaios da Versus, que nos chegou também a emprestar alguns instrumentos no início. Nesse ano demos vários concertos, ficámos em segundo lugar num concurso de bandas universitárias da Universia. Em 2014 editamos “A Pequena Metrópole”, o nosso primeiro álbum. Contámos com a participação do Filipe Cabeçadas na bateria nos primeiros concertos de apresentação do álbum, depois em Setembro desse ano o Paulo Franco, que tinha gravado as baterias do álbum, começou a tocar connosco e desde então é o quinto elemento dos Mundopardo.


PA – De que forma pretendem destacar-se no actual panorama musical


MP – Não é fácil chegar a um plano de “destaque”. Neste momento andamos a trabalhar nas canções do novo álbum, que será muito diferente do primeiro, mais trabalhado, mais pensado, e que conta com a produção do Elísio Donas, que colaborou ao longo da sua carreira com inúmeras bandas com as quais nos identificamos e admiramos. Estamos a construir temas que nos agradam imenso, tem sido um trabalho exigente mas muito enriquecedor. Acreditamos que fazendo a melhor música possível, aliada depois a uma boa promoção (que não dependerá exclusivamente de nós) poderemos alcançar algo bom.


PA – Quais as diferenças que caracterizam os “Mundopardo” dos restante projectos musicais no nosso país?


MP – Não é muito fácil identificá-las. Existem sim muitas semelhanças com projectos muito distintos, e será mais fácil dizer que é essa mistura de influências que talvez nos diferencie de outros projectos.


PA – Consideram que o projecto é uma forma de dignificar o concelho de Faro e a região Algarvia?


MP – Não diria que o projecto seja uma forma de dignificar a cidade, até porque não tem ainda dimensão para isso. Neste momento apenas desejamos que a cidade seja “espicaçada” por mais projectos como o nosso. Acreditamos que Faro tem capacidade para crescer culturalmente. É importante que surjam cada vez mais bandas de originais, e que a cidade lhes consiga dar condições para ensaiarem e crescerem.


PA – Quais são os músicos/bandas que tomam como referências quando chega a hora de criar o vosso próprio produto?


MP – Cada um tem as suas bandas “de bolso” que ouve para se inspirar, seja nas harmonias, nas letras ou nos sons. Mas existem bandas comuns a todos, como os Ornatos Violeta, os Clã, Sérgio Godinho, e algumas mais recentes como os Salto e os Capitão Fausto.


PA – Quais foram a maiores barreiras que tiveram que enfrentar até aqui?


MP – Ainda as enfrentamos todos os dias, e invariavelmente são barreiras financeiras. Nós não tocamos com tanta regularidade como uma banda de versões, por isso a banda nem sempre gera dinheiro para se auto-sustentar. Com o segundo álbum em breve finalizado esta é uma situação que com certeza será revertida. Mas desde o início foram muitos os obstáculos a ultrapassar, desde arranjar sítios para tocar, arranjar uma sala de ensaios, comprar material, conciliar horários de ensaios com horários de trabalho. Felizmente nunca existiram barreiras criativas.


PA – Projectos futuros, há?


MP – Lançar o segundo álbum é neste momento o presente e o futuro juntos.


PA – Que recomendações dariam aos jovens que, com talentos, ambições e objectivos de modo a motivá-los a alcançar as próprias metas?


MP – Não guardem o material em casa, divulguem aquilo que andam a criar. Hoje em dia é fácil com as redes sociais chegar a um número considerável de pessoas. É importante arriscar, acreditar nos projectos que andamos a idealizar e mostrá-los. O que vier a seguir será sempre melhor.

 
 
 

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